Escravidão, violência física, abuso sexual e outros direitos dos pequenos são violados em todo o mundo
por Leiliane Roberta Lopes
por Leiliane Roberta Lopes
Entre os dias 6, 7 e 8 de junho mais de 40 países estarão unidos no mesmo propósito que é a 19° edição do Mutirão Mundial de Oração por Crianças em Situação de Vulnerabilidade Social.
O projeto tem como objetivo levantar intercessores que entendam que há crianças em todo o mundo sofrendo com os mais diferentes tipos de violência, quer sejam físicas, sexuais ou emocionais.
As igrejas e grupos participantes dessa campanha estarão realizando marchas de oração, cultos de oração e outros eventos com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre esses e levantar um clamor em favor das crianças que sofrem.
O Mutirão Mundial de Oração por Crianças em Situação de Vulnerabilidade Social é uma iniciativa da Viva, uma organização social cristã do Reino Unido envolvida em trabalho social em 25 países diferentes.
No Brasil o mutirão é promovido pela Rede Mãos Dadas e seus parceiros que no ano passado conseguiu reunir 15.500 brasileiros que estiveram ligados com outros 141.000 cristãos ao redor do mundo.
Este ano os organizadores lançaram um desafio: “Como você pode transformar a sua comunidade num lugar mais amigo para as crianças?” com essa pergunta surgiu o tema da 19ª edição do evento que é “Comunidades Amigas das Crianças”. O princípio desse tema é clamar para que Deus faça com que as crianças marginalizadas sejam amadas e protegidas, para que os líderes sejam sábios para criar políticas públicas e para que as igrejas descubram uma renovada paixão pelas crianças de suas comunidades.
Para que o evento tenha sucesso é necessário que os cristãos se envolvam, como diz o gerente de comunicação da Viva, Andrew Dubock. “Queremos incentivar a todos os cristãos, onde quer que estejam naquele fim de semana — em suas casas, em suas igrejas, no seu trabalho, em espaços sociais — que se unam a nós, e que juntos nos voltemos para Deus pedindo a ele uma transformação nas atitudes e práticas das comunidades em relação às suas crianças.”
Situações de risco para crianças
Algumas reportagens recentes nos fazem pensar a respeito da situação de vulnerabilidade das crianças em todo o mundo. Uma delas é a reportagem que fala sobre os sequestros das 200 meninas nigerianas. Algumas reportagens chegam a dizer que algumas delas, com idades entre 10 e 17 anos, estão sendo forçadas a se casarem com os sequestradores.
Outra notícia preocupante se refere ao projeto de lei no Iraque que reduz a idade mínima de casamento para mulheres xiitas para 9 anos.
Mas esses dados não são casos isolados, as Organizações das Nações Unidas (ONU) tem dados de que 115 milhões de crianças trabalham em situações perigosas, 61 milhões de crianças em idade do ensino fundamental não vão a escola e 275 milhões testemunham violência doméstica a cada ano.
É diante destas informações que a Viva pede para que a Igreja brasileira participe dessa mobilização. Para saber mais sobre o projeto acesse o site www.maosdadas.org.
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