Quando Murat ouviu pela primeira vez a respeito de Cristo através de seu vizinho, um membro da igreja local achou que Jesus Cristo era um deus russo. Como muçulmano, Murat ficou hesitante quanto à conversão, uma vez que tinha sido instruído por toda sua vida a orar apenas a Alá e ao profeta Maomé.
Somente após muitos anos de intensa dependência da heroína, Murat pôde entender que a verdadeira liberdade é encontrada somente em Jesus. Por muitos anos, ele esteve preso ao vício e queria abandoná-lo, mas não conseguia. Finalmente, decidiu orar a Jesus e pedir a ajuda dele para deixar para trás a vida de dependência e desespero e entrar pela porta que conduz à vida.
“Fui viciado em heroína por mais de cinco anos”, disse Murat, hoje com 42 anos e participante do centro de reabilitação da Portas Abertas. “Por meio do programa do centro de reabilitação percebi que Deus estava mudando minha atitude. Comecei a ver que eu não podia mais viver como antes. No entanto, eu não conseguia vencer meu vício com força de vontade. Precisava de apoio. Naquela época, minha família tinha me abandonado por causa da minha nova fé, e meus amigos, que também eram drogados, me bateram muito por falar a eles sobre Cristo.”
“Ninguém me queria”, suspira Murat. Então seus olhos se iluminaram. “Mas descobri que eu era desejado por Cristo. De repente, me vi na rua, sem-teto. Passei cerca de dois meses vagando pelos porões, mas com a ajuda dos meus novos irmãos em Cristo, o Senhor me resgatou do desespero. Através do seu amor e do programa, Deus me libertou do vício das drogas. Ele até me deu um emprego e uma casa e me chamou para fazer parte da Igreja. O Senhor me deu um novo objetivo na vida: adorá-lo e viver segundo a sua Palavra!”
O centro de reabilitação funciona com o apoio do Portas Abertas, mas a administração fica por conta dos cristãos locais. Foi fundado por cristãos perseguidos que no passado eram viciados em drogas e álcool. Hoje, o centro não se propõe apenas a ajudar pessoas a se libertar dos vícios, mas também a partilhar sobre Cristo em uma sociedade hostil no que se refere às atividades cristãs. Nas palavras de um colaborador da Portas Abertas: “Este centro é uma ilha de esperança, um lugar cheio de amor e cuidado para os cristãos perseguidos, cujas vidas foram arruinadas.”
A vida transformada de Murat é um fruto evidente desse ministério. “Eu costumava roubar”, disse Murat. “Sempre precisava encontrar dinheiro para a próxima dose, mas agora eu trabalho para a glória de Cristo. Ajudo os outros a encontrar a verdadeira liberdade.”
*Nome alterado por motivos de segurança.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoDaniela Cunha
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