Profª. Veronilse e Keila Brandão |
Na EBD, na turma de pré adolescentes estudamos Texto Bíblico: Mc 16.16; I Co 11.23-26.
São duas as ordenanças da Igreja Cristã originadas do ministério terreno de Nosso Senhor Jesus Cristo: o batismo e a Santa Ceia. Com o seu batismo, no rio Jordão, Ele iniciou o seu glorioso ministério (Mt 3.13-16), encerrando-o com a instituição da Santa Ceia, sua paixão e morte redentora (Mt 26.26-30). Enquanto o batismo fala da nossa fé em Cristo e ocorre apenas uma vez na vida do crente (Mc 16.16), a Ceia do Senhor diz respeito à nossa comunhão com Ele, e deve ser sempre renovada (Lc 22.14,15).
O QUE É A SANTA CEIA?
A Santa Ceia não é apenas um ato celebrado pela igreja, mas também uma proeminente doutrina bíblica. Em geral, todos sabem como proceder, todavia poucos conhecem a doutrina, pois depende do estudo da Palavra.
A Bíblia afirma que Paulo recebeu o ensino da Santa Ceia diretamente do Senhor: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei" (v.23). Provavelmente ele o tenha recebido durante os três anos em que estivera a sós com Deus na Arábia, sobre os quais as Escrituras silenciam (Gl 1.11,12,15-17).
São duas as ordenanças da Igreja Cristã originadas do ministério terreno de Nosso Senhor Jesus Cristo: o batismo e a Santa Ceia. Com o seu batismo, no rio Jordão, Ele iniciou o seu glorioso ministério (Mt 3.13-16), encerrando-o com a instituição da Santa Ceia, sua paixão e morte redentora (Mt 26.26-30). Enquanto o batismo fala da nossa fé em Cristo e ocorre apenas uma vez na vida do crente (Mc 16.16), a Ceia do Senhor diz respeito à nossa comunhão com Ele, e deve ser sempre renovada (Lc 22.14,15).
1. Definição e designações
A Santa Ceia é uma ordenança da Igreja, instituída por Jesus na noite em que ele foi traído. Na Bíblia, ela é chamada de "Ceia do Senhor" (1 Co 11.20) e "comunhão do corpo e do sangue de Cristo" (1 Co 10.16).
2. Ordenança ou sacramento
A Ceia do Senhor é conhecida pelos evangélicos como ordenança, por constituir-se numa ordem dada por Cristo aos santos apóstolos.
Os católicos romanos e certas alas do protestantismo costumam denominá-la de sacramento.
OS ELEMENTOS DA SANTA CEIA
São elementos da Santa Ceia o pão e o vinho por representarem, respectivamente, o corpo e o sangue do Senhor Jesus.
1. O pão
Por ser este alimento o símbolo da vida, Jesus assim identificou-se aos seus discípulos: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede" (Jo 6.35). Por conseguinte, quando o pão é partido, na celebração da Ceia, vem-nos à memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.
2. O vinho
Identificado na Bíblia como "fruto da vide" e "cálice do Senhor" (Mt 26.29; 1 Co 11.27), o vinho na Ceia lembra-nos o sangue de Cristo vertido na cruz para redimir a todos os filhos de Adão: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (1 Pe 1.18,19). Portanto, o pão e o vinho são, biblicamente, o memorial do Calvário; representam o corpo e o sangue de Cristo, oferecidos por Ele como sacrifício expiatório para redimir-nos de nossos pecados. É a explicita, profunda e confortadora simbologia das Sagradas Escrituras.
O QUE É O BATISMO?
Para constituir o seu povo na Terra, o Senhor Jesus estabeleceu a Igreja, o seu corpo místico (Ef 1.22,23). A Igreja do Senhor Jesus é composta de pessoas que se arrependeram de seus pecados e, pela fé, aceitaram a Jesus como seu único e suficiente Salvador. Entretanto, o sinal de ingresso e identificação do novo crente na igreja local é a sua obediência às ordenanças de Jesus à igreja.
O batismo cristão não salva, não lava pecados e não complementa a salvação. Somente a obra expiatória de Cristo consumada no Calvário salva e purifica o pecador de seus pecados (Hb 2.17; Ef 1.7; 1 Co 15.3). No entanto, o batismo em água por imersão é um testemunho público da nova vida em Cristo assumida pelo batizando.
A FORMA DO BATISMO
Ao tratar do batismo, a Bíblia é incisiva ao demonstrar que o convertido deve ser imerso na água (At 8.36) como um sinal físico e visível de sua fé. Portanto, o batismo além de requerer muita água (Jo 3.23), também condiciona que, tanto o que batiza, o oficiante, quanto o batizando, o candidato, desçam à água (At 8.38). A linguagem bíblica empregada na simbologia do batismo em Romanos 6.4 e Colossenses 2.12 implica imersão total.
A AUTORIDADE PARA BATIZAR E A FÓRMULA DO BATISMO
Muitos não percebem estes dois fatos da doutrina do batismo e trabalham de forma errada.
a) Autoridade. A ordem divina para batizar, bem como a fórmula do batismo, temo-las a partir de Mateus 28.19: “Batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. O “nome”, de acordo com a cultura hebraica, está relacionado com “autoridade concedida”, como ocorre até hoje no dia-a-dia. “Em nome” fala-nos do direito concedido por Jesus aos seus ministros para efetuarem o batismo de acordo com a ordenança divina. Os textos de At 2.38; 8.16; 10.48 e 19.5 enfatizam a autoridade para batizar “em nome de Jesus”.
b) A fórmula. Ainda em Mateus 28.19, encontramos a fórmula do batismo na expressão: “do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, pois a salvação procede do Pai que a planejou; do Filho, que a consumou; e do Espírito Santo que tanto efetuou a encarnação do Filho, como também aplica a salvação ao homem. A fórmula tríplice do batismo é uma maneira de ressaltar a Santíssima Trindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. No entanto, os unitaristas deturpam e negam a doutrina da Trindade de Deus. As Escrituras, porém, ensinam que Deus é uno e ao mesmo tempo triúno, isto é, Deus o Pai, Deus o Filho, e Deus o Espírito Santo.
Aplicação pessoal
Tanto a Ceia do Senhor quanto o Batismo nas águas são atos de suma importância, em si mesmo e na vida do crente.
A Ceia do Senhor não é um mero símbolo, mas sim uma das verdades centrais da nossa fé. A Santa Ceia lembra a paixão e a morte de Cristo em nosso lugar, bem como a sua segunda vinda. Tendo em vista suas verdades bíblico-teológicas, cabe-nos tomar assento à mesa do Senhor com solenidade e redobrada reverência.
O batismo em água é a porta de entrada para agregar-se à igreja visível, terrena e local. Portanto, é indispensável que todo convertido a Cristo seja assim batizado e integrado à vida da igreja cristã local. O batismo não salva, no entanto, todos os que crêem em Jesus para sua salvação pessoal desejam descer às águas batismais em cumprimento ao mandato de Jesus (Mc 16.16).
Keila Brandão foi premiada com uma bíblia, como a aluna com mais presença na turma de 2014. Assembleia de Deus Pres. Médici-MA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário