sábado, 30 de dezembro de 2017

Homem esfaqueado reencontra policial que fez oração

A vítima de esfaqueamento que recebeu uma oração de um Policial Militar, reencontrou o oficial para agradecer pelo ato de fé que salvou sua vida.
O vigilante José Augusto da Silva, de 44 anos, foi esfaqueado em 14 de dezembro na zona rural de Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. No momento do socorro, o policial Péricles da Silva Albuquerque, de 37 anos, fez uma oração pela vítima enquanto aguardava a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Depois de passar alguns dias internado no Hospital Regional do município, José Augusto recebeu alta e se recupera em casa. Ele acredita que poderia ter morrido se não fosse a ação
do PM.
“Naquele momento ali, eu já estava morto. Quando ele começou a fazer a oração foi que eu comecei a abrir os olhos, mexer as mãos. Agradeço primeiro a Deus, segundo ao policial. Porque se não fosse ele naquele momento, eu não estaria vivo hoje. Salvou minha vida”, disse o vigilante.
O policial lembra que quando foi socorrer o vigilante, percebeu que ele estava desistindo da vida. “Eu passei de 25 a 30 minutos tentando conter essa hemorragia. Em um certo momento ele olhou para mim e fez o sinal de negativo, olhando para ele, eu senti e vi que ele estava desistindo da vida dele. Ele desistiu de viver naquele momento. Ele se entregou”, relata Péricles.
“Eu disse a ele que não, que ele ia sobreviver e que ele ia contar essa história para muita gente. Nesse momento eu fechei meus olhos e clamei ao Senhor, para que se fosse da vontade Dele, que ele permanecesse ali comigo e que aqueles ferimentos não viessem a ceifar a vida dele”, completou o PM.
Como resultado de sua ação, Péricles foi homenageado na última terça-feira (19) pelo comandante geral da Polícia Militar de Pernambuco, o coronel Vanildo Aragão. Embora o reconhecimento seja gratificante, ele observou que o mais importante é ver a vítima bem.
“Agora nasceu uma amizade muito bonita e muito boa, porque é como eu digo: qual o preço de uma vida? Qual o preço de ver o sorriso de uma pessoa morta, que hoje está viva, ao meu lado, e você chegar perto dele e saber que fez o seu trabalho?”, disse Péricles.
A irmã de José Augusto, a comerciante Maria José Cristóvão da Silva, também celebrou o ato de fé que trouxe vida ao seu irmão. “Ele salvou a vida do meu irmão. Deus usou ele naquele momento. Ele fez o que tinha que fazer”, afirmou.
Fonte: CPAD news

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