A posição do Apóstolo Paulo quanto à ressurreição dos mortos é absolutamente firme, ele chega a declarar que sem ressureição não há esperança: “E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1Co 15. 13.14).
Portanto, temos convicção que “ressuscitaremos para participar da sorte do Cristo na parusia; a ressurreição dEle é penhor e prelúdio da nossa” [1]. A ressurreição é imprescindível afim de que os que morreram em Cristo possam participar com os que estiverem vivos da grande festa do retorno de Cristo “a encontrar o Senhor nos ares” (1Ts 4.17).
Paulo ensina que aqueles já partiram dormem em Cristo (1Co 15.16-18). A morte não é aniquilamento: “É apenas um sono para eles. É um descanso, um descanso imperturbado... Eles serão ressuscitados da morte, e despertados do seu sono, porque ‘Deus os tornará a trazer com Ele’ (1Ts 4.14b)... é um grande antídoto contra o medo da morte e a tristeza excessiva pela morte de nossos
amigos cristãos” [2]. A doutrina da ressurreição é uma esperança cristã, pois “cremos que Jesus morreu e ressuscitou” (1Ts 4.14a) sendo Ele (o cristo) as primícias dos que dormem (1Co 15.20).
Desde quando era fariseu, mesmo antes de sua conversão em Damasco, Paulo já acreditava na ressureição dos mortos (At 23.6-8). Por isso, “Não foi necessário nenhuma mudança significativa desse discurso teológico, uma vez que o apóstolo compreendera que Jesus venceu a morte e removeu seu aguilhão” [3].
Porém, para além desta certeza gloriosa, alguns cristãos ainda não compreendem como os corpos ressurgirão. Por conseguinte, afirmam alguns que “a doação de órgãos é incompatível com a doutrina da ressurreição dos mortos” [4]. Refutando esta ideia, Paulo ensina que o “corpo natural, ressuscitará corpo espiritual” (1Co 15.44), ou seja, não precisaremos de órgãos humanos, pois “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus” (1Co 15.50).
Pense Nisso!
Douglas Roberto de Almeida Baptista
Notas Bibliográficas
[1] CERFAUX, Lucien. O Cristão na Teologia de Paulo. São Paulo: Editora Teológica, 2003. p. 187.
[2] HENRY, Matthew. Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. p. 663.
[3] ARRINGTON, F. L. Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. p. 1395.
[4] BAPTISTA, Douglas R. A. Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018. p. 86
Fonte: CpadNews
Nenhum comentário:
Postar um comentário