Um erro muito comum é confundir a “volta de Cristo” com o “fim dos tempos”. No Evangelho de Mateus, por exemplo, os discípulos perguntaram a Jesus acerca dos sinais que antecederiam a sua volta e o fim do mundo (Mt 24.3). A estrutura do texto grego indica que os discípulos consideravam que a “volta” de Cristo e o “fim do mundo” fosse o mesmo evento.
A resposta de Jesus corrige este pensamento ao afirmar que antes de sua volta diversas dores de parto serviriam como alerta, tais como, o surgimento de falsos profetas, guerras, fomes e pestes. Mas estes sinais ainda não indicariam o “fim”, apenas o princípio das dores (Mt 24.4-8). Neste sentido, quanto mais próximo da volta de Cristo, os sinais que a antecedem irão se intensificar em proporções inimagináveis.
Com este entendimento o “coronavírus” está enquadrado como um dos sinais que aponta para o retorno de Cristo, mas ainda não se trata do fim quando eventos extremamente piores vão ocorrer após o arrebatamento da Igreja (1Ts 4.16ss). Deste modo, esta calamidade juntamente com os outros sinais serve de alerta para a iminente volta de Cristo para arrebatar a sua Igreja (1Co 15.51-53).
Esta Igreja, que Cristo vem buscar é identificada nas Escrituras como o sal da terra e a luz do mundo, cujo sal não pode ser insípido e cuja luz precisa resplandecer diante dos homens (Mt 5.13-6). Isso quer dizer que, enquanto aguardamos o arrebatamento da Igreja devemos fazer a diferença e evangelizar o mundo para por todos os meios chegar a salvar alguns (1Co 9.22).
“Sendo assim, quando esses fatos começarem a surgir, exultai e levantai as vossas cabeças, pois está muito perto a vossa redenção!” (Lc 21.28).
Pense nisto!
Douglas Roberto de Almeida Baptista
Fonte: Cpadnews
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