segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Bíblia Sagrada, a sempre atual Palavra de Deus

 


A Bíblia Sagrada, por ser a inspirada, a inerrante e a eterna Palavra de Deus, é o livro mais perseguido e atacado de todos os tempos. No passado, seus inimigos tentaram destrui-la fisicamente, confiscando-a e lançando-a ao fogo. Em nossos dias, Satanás vem agindo de forma mais sutil e refinada. Ao invés de queimar e interditar a Palavra de Deus, intenta tirar Deus da Palavra, através de hermenêuticas iníquas e de versões tendenciosas e débeis. Não bastassem essas invectivas astutas e quase veladas, o Diabo usa, ocasionalmente, um aprendiz mais afoito, a fim de desferir ataques frontais, diretos e blasfemos contra as Sagradas Escrituras.

Nesta humilde apologia, apresentarei 10 razões por que acredito que a Bíblia Sagrada, por ser a inspirada Palavra de Deus, jamais perdeu a sua atualidade, suficiência, relevância e poder. Aliás, é o único livro contemporâneo de todas as épocas, porquanto foi escrito para ser lido e entendido por todos os povos, em todos os tempos e lugares.

Primeira razão.

A Bíblia é, de fato, a inspirada Palavra de Deus, porque, ao lê-la, sentimos o Deus da Palavra falar-nos direta e profundamente ao coração. Aliás, a própria Escritura comprova a sua inspiração única e divina: “Toda a Escritura é divinamente

inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3:16,17).

A Bíblia foi-nos dada pelo sopro do Deus Único e Verdadeiro. 

Sendo um livro divino, e não apenas humano, a Bíblia Sagrada vem transformando indivíduos e nações, desde que começou a ser escrita, por Moisés, há 3.500 anos, no deserto do Sinai. Embora seja a obra mais perseguida e odiada, é, paradoxalmente, a mais lida, a mais estudada e a mais amada de todos os tempos.

Segunda razão.

A perene atualidade da Bíblia Sagrada está vinculada diretamente à sua inspiração. Deus assoprou-a na alma e no coração dos santos profetas e dos apóstolos de Nosso Senhor, “para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3:17).

Sendo contemporânea de todas as épocas, lugares e povos, a Bíblia Sagrada jamais deixou de falar a uma geração humana. A mesma Palavra de Deus que transformou o jovem Timóteo, na era apostólica, converteu Tertuliano, no século 2; Martinho Lutero, no século 16; John Wesley, no século 18; Daniel Berg, no século 20 e os pecadores que, neste momento, ao redor do mundo, ao ouvi-la e ao lê-la, compungem-se arrependidos, e aceitam Jesus Cristo como o seu Único e Suficiente Salvador.

Terceira razão.

Ora, sendo a Bíblia Sagrada a inspirada Palavra de Deus, e sendo, de igual forma, a única obra contemporânea de todas as épocas, lugares e povos, conclui-se, com irrecorrível razão, que estamos diante de um livro absolutamente inerrante e perfeito, conforme a própria Escritura testifica de si mesma.

Eis um dos testemunhos internos de sua inerrância: “As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes” (Sl 12:6).

Vejamos, agora, o depoimento do Salmista concernente à sua consumada perfeição: “Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o teu mandamento é ilimitado” (Sl 119:96).

A Bíblia Sagrada, por ser a Palavra de Deus, é superior a razão humana, mas não a contradiz, quando esta é usada de forma correta e legítima. Afinal, o próprio Deus nos intima a um culto racional (Rm 12.1,2).

Quarta razão.

Visto que a Bíblia Sagrada é divinamente inspirada, inerrante, perfeita e jamais deixou de ser atual, conclui-se logicamente que ela também seja infalível. Logo, tudo quanto ela diz, ou prediz, acontece necessariamente, conforme não só a Escritura, mas a História testifica, desde os tempos canônicos até hoje.

Eis o que a própria Bíblia testemunha acerca de um de seus autores: “E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra” (1Sm 3:19).

Daniel, um dos profetas canônicos do sétimo século a.C., certifica outras profecias e oráculos bíblicos. Ao registrar os arcanos das 70 semanas, referenda um outro mensageiro de Jeová: “No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Dn 9:2).

A fim de reafirmar a infalibilidade da Bíblia Sagrada, transcreveremos o testemunho do próprio Cristo: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc 13:31). 

Quinta razão.

A Bíblia Sagrada é suficiente para suprir-nos todas as carências espirituais, morais, emocionais e culturais. Somente ela tem as respostas completas e definitivas no que concerne à nossa comunhão com Deus, à nossa conduta pessoal e social e, sobretudo, quanto à salvação de nossas almas. Não precisamos de outro cânone além do Antigo e do Novo Testamentos, conforme adverte-nos a própria Palavra de Deus, por meio de Moisés: “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando” (Dt 4:2). 

Reportando-se à suficiência das Escrituras, o apóstolo é taxativo e claro: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança” (Rm 15:4).

Sexta razão.

Tendo em vista ser a Bíblia Sagrada suficiente, em si mesma, elegemo-la como a única regra infalível no que concerne à fé, à doutrina e à conduta do ser humano, em geral, e a do seguidor do Senhor Jesus Cristo, em particular. Noutras palavras, as Escrituras Sagradas são absolutas e inquestionáveis no que diz respeito à teologia, à moral e à ética.

O profeta Isaías mostra quão soberana é a Palavra de Deus respeitante à nossa conduta e às sendas que devemos trilhar: “Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Is 30:21). Portanto, seguem vigendo soberanamente não apenas os Dez Mandamentos e o Sermão da Montanha, como também a Bíblia toda – do Gênesis ao Apocalipse, continua ele atualíssima.

Sétima razão.

A Bíblia Sagrada não requer atualização alguma, porquanto é claríssima, inteligível e perspícua, conforme ela própria testemunha acerca de sua perfeita compreensibilidade. Consideremos esta declaração de Davi: “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices” (Sl 19:7).

Aliás, as palavras do Santo Livro são de tal forma claras e transparentes, que até mesmo os mentalmente fragilizados são capazes de entendê-las, conforme profetiza Isaías: “E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão” (Is 35:8).

Oitava razão.

A Bíblia Sagrada, por ser a Palavra de Deus, é eterna. Nenhum outro livro, a não ser o Livro dos livros, há de sobreviver ao fim da história como a conhecemos. Além deste tempo, já na Jerusalém Celeste, a Bíblia continuará a testemunhar acerca do Cordeiro de Deus morto desde a fundação do mundo (Ap 13:8). Ao cantar a eternidade das Escrituras Sagradas, declara o Salmista: “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu” (Sl 119:89).

Nona razão. A canonicidade da Bíblia Sagrada é inviolável. Sua integridade não pode ser violada nem pelo corpo dos fiéis, nem pelo santo ministério e muito menos pela comunidade teológica. Ninguém está autorizado a acrescentar ou a tirar qualquer letra, palavra, frase, sentença, oração, parágrafo ou livro do Sagrado Cânon, porquanto a advertência do Senhor é severíssima:

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Ap 22:18,19).

Décima razão.

Por favor, não mexam no cânon da Bíblia Sagrada. Os 66 livros da inspirada e inerrante Palavra de Deus são inalteráveis. Não os violente a pretexto de atualizações falaciosas, ímpias e desnecessárias, intentando conformá-los às suas concupiscências, pecados e ganas malignas. Não se deixe usar por Satanás. A Bíblia, volto a repetir, já foi concebida atualizada, porquanto o seu inspirador não é um ser obsoleto e ignorante. O Espírito Santo, querido irmão, é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

O profeta Isaías descreve a Bíblia Sagrada, realçando a sua perene contemporaneidade: “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40:8). Ora, se a Palavra de Deus subsiste para todo o sempre, por que atualizá-la? Só o que não resiste à voragem do tempo é que precisa de adendos, subtrações, alterações e correções. 

Quem sustenta a nefasta ideia de que Bíblia Sagrada carece de atualizações doutrinárias, teológicas e éticas, está a professar, inspirado por Satanás, que a Sagrada Bíblia é falível, errante, inadequada e confusa. Noutros termos, está a defender que a Escritura não é a Palavra de Deus, e, sim, meros termos e vocábulos mortos de homens já defuntos.

 Até mesmo as atualizações gráficas, vocabulares e semânticas têm de ser procedidas com temor e tremor, porque estamos a lidar com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra. Sejamos santos, reverenciosos e tementes ao Eterno Senhor, pois no princípio era o Verbo e o Verbo era a Palavra de Deus.

Finalmente, com o fiel cumprimento das profecias, a cada hora, a Bíblia Sagrada faz-se mais atualizada do que nunca. Se você ainda duvida da contemporaneidade da Palavra de Deus, aconselho-o a que estude, com afinco e redobrada atenção, os acontecimentos que precedem a volta de Jesus Cristo. O que tudo nos mostra? Que o Rei dos reis está voltando. Quer um livro mais atual do que a Bíblia Sagrada? 

Querido irmão, eis como Deus magnifica a sua Palavra, Confessa o Salmista: “Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome” (Sl 138:2). 

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