quarta-feira, 29 de abril de 2015

O apóstolo Paulo e a #ostentação


Paulo era um pregador persuasivo, que tinha uma mensagem eficaz. E sua pregação tinha três características: compromisso com a Palavra de Deus, unção do Espírito e conduta ética. Veja o que ele disse aos crentes de Tessalônica: “o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra [gr.logos], mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção [gr. pathos], assim como sabeis ter sido o nosso procedimento [gr. ethos] entre vós e por amor de vós” (1 Ts 1.5, ARA).


As três palavras originais destacadas acima — logospathos e ethos — representam, de acordo com a retórica clássica, o conteúdo verbal da mensagem (logos); o fervor, a paixão, o
sentimento e a eloquência do orador (pathos); e o caráter percebido deste, o que tem a ver com a ética (ethos). Paulo tinha conhecimento para expor a Palavra de Deus e também graça de Deus, unção do Espírito, para fazer isso. Mas ele tinha, também, uma conduta e uma postura que confirmavam as suas palavras.

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Não sei por que muitos criticam tanto os pregadores e cantores que gostam de ostentar marcas! Você sabia que o apóstolo Paulo foi um dos maiores ostentadores de marcas que já andou na terra? Ele não teve o privilégio de calçar um sapato Louis Vuitton ou da casa de Testoni. E jamais vestiu um terno Stuart Hughes, uma camisa Ralph Lauren ou Diesel. Mesmo assim, ninguém jamais o superou em termos de ostentação! Há quase dois mil anos, ele já exibia marcas valiosíssimas e incomparáveis: "trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus" (Gl 6.17).

Ciro Sanches Zibordi

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