quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Descriminalização da #maconha: apologia ao uso de #drogas.

1. A maconha é considerada a droga mais polêmica do mundo. A droga é extraída da planta da espécie Cannabis sativa, também conhecida como cânhamo ou haxixe. A planta tem origem no Afeganistão e era muito utilizada na Índia em rituais religiosos. A droga também era usada como tratamento para curar prisão de ventre, cólicas menstruais, malária, reumatismos e até dores de ouvido. O cultivo da maconha se expandiu da Índia para a Mesopotâmia, depois Oriente Médio, Ásia, Europa e África.
2. No séc. XI havia grupos de homens, no Norte da Pérsia, que eram conhecidos por sua extrema crueldade e pelas contínuas vitórias que obtinham. Estes grupos agiam intoxicados pelo haxixe, e sempre, espalhavam sua violência. Devido ao vício, foram chamados "Haschichins", donde surgiu a expressão francesa "assassin", e o termo português "assassino". [1]
3. A maconha foi trazida para a América do Sul pelos colonizadores e as primeiras plantações foram feitas no Chile, por espanhóis. No Brasil, além das caravelas, durante o século XVI os escravos de origem africana traziam-na escondida, para que fossem usadas em rituais religiosos.
4. Atualmente o Brasil está envolto no controvertido debate sobre as consequências da
autorização do consumo da maconha. O Supremo Tribunal Federal começou a decidir, neste mês de agosto, se o porte de drogas para consumo pessoal deve continuar sendo um crime no Brasil.
5. A defensoria Púlica de São Paulo, autora da ação no STF, considera que “o porte de drogas para uso próprio não afronta a chamada 'saúde pública' (objeto jurídico do delito de tráfico de drogas), mas apenas, e quando muito, a saúde pessoal do próprio usuário." [2]
6. Se a decisão for favorável, o STF poderá declarar inconstitucional o artigo 28 da Lei Antidrogas, que define como crime "adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal". (Lei no 11.343/2006)
7. A igreja está assistindo – calada e omissa – o crescimento cada vez maior da onda de tolerância com esse vício. Artistas brasileiros desafiam a legislação em vigor e sequer são questionados. Em janeiro de 2012, em Sergipe, Rita Lee desaprovou a conduta policial que tentava coibir o consumo da droga: “Este show é meu. Não é de vocês. Por que isso? Não pode ser por causa de um baseadinho. Cadê um baseadinho pra eu fumar aqui?” [3].
8. O pensamento de que a maconha não é nociva é frequente e amplamente defendido pelos apologistas da liberação da droga. Valentim Gentil Filho que possui doutorado em psicofarmacologia clínica pela Universidade de Londres, um dos mais renomados psiquiatras do Brasil discorda desta ideia: “Trata-se da única droga a interferir nas funções cerebrais de forma a causar psicoses irreversíveis”. Ele disse a VEJA. “Se fosse para escolher uma única droga a ser banida, seria a maconha.” [3]
9. Outro argumento apresentado pelos apologistas é de que a venda autorizada colocaria um fim ao tráfico de drogas. Para derrubar este argumento – um dos mais rígidos pilares da defesa da liberação da droga - basta observar a experiência e o recuo das autoridades holandesas. Na década de 70, a Holanda descriminalizou a maconha. Desde então, o tráfico só aumentou.
10. Ao concluir, concito os líderes cristãos a se posicionarem contra esta banalização e desvirtuamento de valores. A maconha é porta de entrada para o uso de drogas mais fortes. Aqueles que trabalham ou convivem com usuários de álcool, tabaco e entorpecentes sabem a destruição que estes vícios provocam nas famílias. Conclamo a Igreja para interceder e também para agir. Infelizmente, a decisão sobre o uso da maconha, não será democrática. O povo não será ouvido. Onze Ministros do SFT decidirão por nós.
Reflita nisso!

Douglas Roberto de Almeida Baptista
Fonte CPAD

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