O ano de 2013 foi embora já faz um tempo, sabemos mas como somos brasileiros e não desistimos nunca não poderíamos deixar de fazer um Top 10 elencando os melhores disco do ano. Apesar de 2013 não ter sido um ano com produções bombásticas, foi possível escolher entre os melhores lançamentos aqueles que de alguma forma se destacaram e merecem ser citados. Acompanhe!
10. Canto de Sião – Renascer Praise
O disco ainda está sendo recebido pelo público, mas alcançou disco de ouro rapidamente. O CD foi gravado às margens
do Mar da Galileia, em Israel e traz 12 faixas ao vivo, sendo 11 delas, canções inéditas do grupo e mais uma ministração da Palavra pelo Ap. Estevam Hernandes. Entre as músicas que podem ser destacadas neste novo repertório, estão: “Meu Deus Pode”, “1000 Graus” e “Jesus o plano perfeito”.
Após alguns anos com pouco destaque na mídia gospel, Gisele Nascimento fez de 2013 um ano de mudanças. Em nova gravadora, a MK Music, a cantora lançou “O Sonho não Acabou”, seu sétimo álbum. A música tema, composta por Sérgio Marques e Cristine Ferr, é o grande destaque do projeto e tem sido bastante executada em rádios de todo o Brasil. Com uma letra que fala sobre o cumprimento de promessas, típico do estilo pentecostal, a cantora emprestou sua voz forte para cantar sobre a certeza e confiança em Deus, dizendo “O sonho não acabou, meu Deus realizará/ Sua palavra é certa eu posso confiar/ Preciso esperar”. Sem dúvida um dos melhores discos pentecostais de 2013.
Com muita expectativa o público esperou pelo novo álbum de Jotta A. E não é à toa, já que desde que participou de um programa de calouros, Jotta A foi alçado a um dos grandes talentos da música cristã, mantendo este posto com o lançamento do primeiro disco solo “Essência” pela Central Gospel Music.
Em “Geração de Jesus” é perceptível a evolução de Jotta A em relação ao seu disco anterior “Essência”. Como era de se esperar, sua voz sofreu mudanças por causa da idade, algo que foi bem trabalhado e em nada afetou a qualidade do projeto. Em contraponto, no quesito “identidade artística” é notável que Jotta A ainda está se encontrando, e sua produtora Daniela Araújo se tornou uma forte influência. O disco “canta” a língua do jovem atual. Uma das faixas de autoria de Jotta A traz em seu contexto uma reflexão sobre os enganos da juventude, do conceito do mundo de que por ser jovem é preciso desfrutar dos prazeres que na verdade, irão envelhecer a alma. “Mas eu não vou me enganar/ Minha juventude é pra te adorar, porque maior é o que está em mim do que o que no mundo está!”. Enquanto “Juventude” vem suave, como apoio reflexivo, “Nossa vibe” de autoria David Marx/ Paulo Zuckini/ Rodrigo Magalhães, traz a mesma mensagem, porém de uma forma bem mais impactante e impressiona pela riqueza de arranjos e vozes. Confira aqui a nossa análise.
“Pra me alegrar” é o mais recente disco da cantora e pastora Ludmila Ferber lançado pela Som Livre. Com produção musical de Sandro Domingues, o disco conta com 13 faixas inéditas e participações especiais de Ana Paula Valadão e Fernanda Brum.
O título do álbum já adianta a proposta: trazer a alegria através de canções de forte apelo emocional e motivacional. A pastora Ludmila Ferber, que compôs 12 das 13 faixas do disco, selecionou criteriosamente o repertório enfocando na necessidade de nos alegrarmos, mesmo quando aparentemente não há esperança.
“Pra me alegrar” é um disco para ouvir várias e várias vezes e se alegrar de verdade. Se alegrar pela confiança depositada em Deus, pela fé que temos no seu poder, pelas vitórias, conquistas, pelas pessoas importantes que são colocadas por ele em nosso caminho. Um disco “pra cima” do início ao fim. Toda essa alegria se reflete desde as letras, com mensagens carregadas de otimismo, de fé, perseverança, gratidão, até os arranjos ora dançantes, ora fortes e ate agressivos e ora suaves se adequando à mensagem da canção. Confira aqui a nossa análise.
Cantora de personalidade forte, Vanilda Bordieri consegue passar essa força também para seus trabalhos, os tornando marcantes e emblemáticos. Logo ao anunciar o título do disco, Vanilda já causou certa expectativa do que poderia vir de algo com esse nome. Quem esperou por um excelente disco pentecostal não se desapontou. Canções de grande carga evangelística, o álbum “Pra Deus é nada” apresentou umas das mais belas músicas pentecostais do ano.“Peregrino”, composição de Rogério Junior, é uma composição de encorajamento a todos os cristãos que peregrinam por essa terra.
Depois de dois discos, “Apocalipse” e “Diamante”, que se firmaram como grandes sucessos, a cantora apresenta seu mais recente álbum pela gravadora Sony Music. “O Maior Troféu” veio com a missão de manter Damares no posto de destaque pentecostal, e com o desafio de manter o sucesso de vendas de seus antecessores, mas com uma temática totalmente diferente dos seus antecessores, um risco calculado. O CD caiu nas graças do público e isso se refletiu nas vendas. Com produção de Melk Carvalhedo e Emerson Pinheiro, “O Maior Troféu” traz uma Damares musicalmente madura e em seu melhor momento. As interpretações estão mais comedidas, mas não menos fortes, como pede o estilo pentecostal.Confira aqui a nossa análise.
O CD Graça de Aline Barros chegou embaixo de grande expectativa e não desapontou o público. Diferente dos recentes lançamentos da MK que estão limitados a 10 faixas, o disco de Aline chegou com 14 faixas, dentre elas 4 versões. Além do pop rock e da vibe congregacional que Aline sempre mescla em seus projetos, a cantora aposta, com certo risco em influências eletrônicas. Dentre as canções de andamento mais lento, destaque paraLugar Seguro, baseada no Salmo 91, de autoria de Anderson Freire. O cantor, também autor do hit Ressuscita-me mostra sua capacidade de trazer canções congregacionais de letras simples. Também, destaque para a execução da bateria por Alexandre Aposan. Casa do Pai, do recém-contratado Pr. Lucas, em parceria com Josué Godoi lembra o Salmo 139. Mas a melhor música do disco vai para Esperança, parceria de Freire com Aline, com sua boa melodia com a inclusão de um arranjo de cordas e o refrão marcante. Confira nossa análise aqui.
Eleito como o melhor CD de Rock do ano no Festival Promessas 2013, o disco Histórias e Bicicletas pode ser considerado um marco na carreira da banda que acumula 25 anos de carreira. Comparado ao Depois da Guerra temos um Oficina G3 mais maduro, com canções mais poéticas, uma sonoridade mais alternativa, e em alguns pontos também bastante experimental. Isso logo é notável nas duas primeiras faixas, “Diz” e “Água Viva”. A primeira, destacando-se pela execução da bateria por Alexandre Aposan, e na segunda pelos teclados de Jean Carllos, o baixo e o vocal de apoio de Duca Tambasco. Ainda, nesta segunda, percebe-se um “casamento” perfeito da letra com o arranjo. Veja mais sobre este disco aqui em nossa análise.
Consagrado como o grande nome quando o assunto é composições, tendo sucessos na voz de Cassiane, Aline Barros, Bruna Karla e muitos outros cantores Brasil afora, Anderson Freire também se tornou um expoente na música pentecostal. Continuando o sucesso alcançado pelo seu primeiro disco solo Identidade, o CD Raridade é sucesso de vendas, e suas canções são cantadas em praticamente todas as igrejas pentecostais. “Raridade” possui 12 faixas mais uma faixa-bonus e conta com as participações especiais das cantoras Arianne na faixa Aliança do Sangue e Ariely Bonatti na faixa “Meu novo endereço”. Assim como Identidade, Raridade também é autoral. Saiba mais sobre este disco aqui em nossa análise.
1. Mais – Os Arrais
Indiscutivelmente, o disco “Mais” dos irmãos André e Tiago Arrais foi um diferencial em meio a tantos lançamentos “mais do mesmo”. Com uma forte inspiração poética, os irmãos Arrais brindaram o público com uma verdadeira obra-prima. “Mais” é o segundo disco autoral dos Arrais. Lançado pela Sony Music, o álbum foi produzido em Nashville, TN, nos EUA pelo cantor e compositor Andy Gullahorn, contando com participação de excelentes músicos como Stephen Mason, Jeff Taylor, dentre outros. Para saber mais sobre este trabalho, confira aqui a nossa análise.
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