País é formado por 49,3% de cristãos e 48,8% de muçulmanos
Na última segunda-feira (16) a seleção da Nigéria estreou na Copa do Mundo jogando contra o Irã, o jogo terminou 0×0. Os jogadores em campo representando o povo nigeriano participam do mundial enquanto o país vive uma situação de terror.
Desde abril mais de 270 meninas encontram-se sequestradas por muçulmanos extremistas que fazem parte do grupo Boko Haram, responsável pela morte de milhares de nigerianos desde 2010.
O país está em estado de alerta por conta dos ataques com motivações extremistas que dividem o país. A Nigéria é formada por 49,3% de cristãos e 48,8% de muçulmanos.
O Boko Haram quer incluir a sharia no país, a lei radical islâmica, e para isso tem se
empenhado em forçar a fuga de cristãos atacando igrejas e bairros de maioria cristã. Estima-se que o número de mortos nesses ataques passe de 12 mil.
O jogador Onazi é o volante da seleção da Nigéria. Como cristão, o atleta usou o Twitter para participar da campanha que pede a devolução das crianças posando com um cartaz que dizia “tragam de volta nossas meninas”.
“Eu quero todos vocês mostrando ao mundo fotos com ‘Tragam de volta nossas meninas’ escrito em seus cartazes. Como podemos trazer nossas crianças de volta? Como podemos integrar nossas irmãs quando elas voltarem? Como podemos evitar novos problemas?”, escreveu Onazi.
A maioria dos jogadores da Nigéria é cristã, mas há atletas muçulmanos como o atacante Musa. Apesar das diferenças religiosas, os atletas mostram que é possível vencer a diferença e se tratar com respeito e amizade.
“No futebol não há religião. É por isso que eu amo o futebol. Você precisa trabalhar junto com as outras pessoas como um time”, disse Musa que é filho de uma cristã.
Fonte: www.cpadnews.com
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