Paulo, o apóstolo dos gentios, em seus escritos chamados de “corpus paulinos” inseriu três epístolas com orientações aos líderes eclesiásticos, denominadas de “cartas pastorais”.
A preocupação do apóstolo com a liderança da igreja está presente não apenas nestas cartas, mas em todas as epístolas de sua autoria.
Entretanto, nas “cartas pastorais” Paulo enfatiza a necessidade de um líder cristão preocupar-se com o seu comportamento, atitudes e procedimentos.
Ao jovem pastor Timóteo, Paulo advertiu “Sê o exemplo dos fiéis” (1Tm 4.12). A Tito, o líder da igreja em Creta, o apóstolo fez advertência similar: “Em tudo te dá por exemplo” (Tt 2.7).
Um ditado popular comumente utilizado em nossos dias afirma: “As palavras convencem, mas o exemplo arrasta”. Um semelhante dito evangélico reafirma: “O
testemunho fala mais alto que nossas palavras”.
De fato, as palavras são muito importantes. Mas quando ficam apenas no campo teórico não produzem efeito. O discurso de muitos até empolga e contagia. Quando, porém avaliamos a vida de quem fala, não raras vezes ficamos frustrados.
Alguns sequer preocupam-se com o mau exemplo que proporcionam aos outros. Sem nenhum constrangimento e com total hipocrisia, tais líderes dizem: “Façam o que eu mando, mas não façam o que eu faço”.
Em contrapartida, Paulo nos dá exemplo de integridade moral e espiritual. Ele escreveu com ousadia à igreja em Corinto: “Sede meus imitadores, pois eu estou imitando a Cristo” (1Co 11.1).
Mercê destas orientações paulinas fica evidenciado a importância do exemplo de um líder. A responsabilidade de servir como exemplo é requisito essencial para o exercício da liderança cristã.
O apóstolo conclamava seus liderados a seguirem seus passos. Isto porque ele seguia de perto os passos de Cristo. Finalizo esta postagem com a seguinte pergunta reflexiva: “Servimos de exemplo a ser seguido?”.
Douglas Roberto de Almeida Baptista
Fonte: www.cpadnews.com.br
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