Para nós que fazemos parte da igreja livre de perseguição, a morte muitas vezes tem um significado simbólico. Muitos costumam dizer que "morreram para o mundo" ou que de alguma forma deixou morrer a velha criatura para que uma nova pessoa em Cristo pudesse nascer.
Para a Igreja Perseguida a morte é algo bem real. Morrer pelo nome de Jesus parece ser corriqueiro para eles. Mas não é o tipo de notícia que chega até nós através da TV. Todos os dias, porém, há cristãos que morrem porque decidiram não negar a Cristo. Veja:
Bangladesh
Hossain foi um líder cristão muito ativo em seu país. Quando se converteu, suportou primeiro a pressão dos familiares, teve o salário negado no trabalho por ser cristão, mas
permaneceu firme pregando o Evangelho. Esse ano ele foi atacado durante um passeio matutino e morreu no local. A família que também se converteu ao cristianismo disse emocionada "ele cumpriu sua missão".
República do Congo
Cada ano que passa a situação piora para os cristãos congoleses. Assassinatos agora fazem parte do cotidiano deles. A jihad (luta islâmica) já custou a vida de milhares de cristãos nesse país.
Índia
Jeyram Khoskla* tinha 23 anos e havia se convertido ao cristianismo alguns anos atrás. Ele era ativo nos trabalhos da igreja, distribuía Bíblias e costumava exibir filmes sobre Jesus, inspirando muitas famílias. Infelizmente, alguns aldeões invadiram sua casa e o levaram. Seu corpo foi encontrado sem vida, com vários tiros. Ele deixou sua esposa e três filhos pequenos.
Coreia do Norte
Han Choong Yeol tinha 49 anos e ajudava refugiados norte-coreanos que atravessavam a fronteira para a China. Ele foi morto por agentes secretos que o capturaram. Han deixou sua esposa e dois filhos, bem como três igrejas locais, com cerca de 600 membros, que ele ajudou a fundar e pastoreava.
Egito
Após uma bomba ser lançada sobre uma igreja no Egito, durante um culto, 27 cristãos morreram, entre eles muitas mulheres e crianças. Esse Natal será de muita tristeza e saudade para amigos e familiares.
Raphael Moussa era um líder cristão egípcio. Ele foi morto por militantes do Estado Islâmico logo após ter ministrado um culto numa igreja local. Há relatos de que a violência partiu de um grupo que chegou declarando a jihad . O termo vem sendo cada vez mais usado para justificar os combates contra os cristãos, e assim estabelecer o islã à força. Os muçulmanos radicais visam exterminar com os kaafirs (não muçulmanos) através de uma luta física e ideológica.
Quênia
Um ataque deliberado visava forçar a saída de todos os cristãos de uma região de maioria muçulmana; uma granada foi lançada em um bloco residencial, à noite, enquanto todos dormiam. O grupo extremista Al-Shabaab reivindicou a morte de seis cristãos na cidade de Mandera, no Nordeste do Quênia.
Nigéria
Eunice*, de 42 anos, foi uma guerreira de Cristo. Em julho, ela foi atacada por militantes radicais islâmicos, enquanto pregava a Palavra numa pequena igreja, perto de sua casa, na região de Kubwa, na cidade nigeriana de Bwari. Ela era casada com o líder cristão Olowale Eliseu e tinha sete filhos.
A cristã Bridget Patience Agbahime, de 74 anos, foi morta em frente ao seu próprio comércio, por supostamente blasfemar contra Maomé. A vítima estava com seu marido Mike, o líder da igreja Deeper Life Bible, mas ele não conseguiu impedir o ataque. Um dos policiais que estava no local disse que o incidente ocorreu logo após uma discussão sobre religião entre Bridget e alguns comerciantes, mas várias fontes negaram que a mulher blasfemou contra o profeta.
Etiópia
Uma cristã etíope passou por momentos difíceis e dolorosos quando perdeu o marido. Ele foi assassinado em seu próprio restaurante por militantes de um grupo extremista islâmico. Um dos filhos do casal que sentiu demais a perda do pai viveu momentos de revolta, mas ele disse que aprendeu a perdoar. "Não há necessidade de vingança, pois meu pai não morreu em vão; saber que ele morreu por causa de Jesus é uma honra para mim."
*Nomes alterados por motivos de segurança.
Cpad News
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