Os cristãos compõem a grande maioria dos que sofrem com a implantação das leis tidas como "anti-missionárias" na Rússia. São mais de 180 casos trazidos sob a nova legislação que entrou em vigor há um ano. As perseguições cresceram nos primeiros 12 meses desde que foram implementadas, no dia 20 de julho de 2016.
Estão proibidas atividades que vão desde encontros de oração em casas, publicar canções cristãs em sites religiosos e até mesmo orar na presença de outros cidadãos sendo interpretados como "atividade missionária".
Relatórios publicados pelo Forum18, uma organização de liberdade religiosa na Noruega, detalham os mais de 180 grupos religiosos e indivíduos punidos pelas restrições e revelam
que os protestantes evangélicos compõem a maioria dos “castigados”.
Confusão
Os regulamentos, oficialmente listados como Código Administrativo Artigo 5.26, Partes 3, 4 e 5, entraram em vigor no dia 20 de julho e proíbem a "atividade missionária" por russos e estrangeiros. No entanto, a definição ampla da lei religiosa russa provocou confusão quanto ao que constitui uma "atividade missionária" e em que circunstâncias os crentes podem compartilhar sua fé com os outros.
Com multas de até 50 mil rublos (cerca de seis semanas de salários médios) para indivíduos e até um milhão de rublos para organizações, os estrangeiros também podem enfrentar a deportação e o confisco de qualquer material, como no caso de Donald Ossawaarde.
Culpado
O ministro batista dos Estados Unidos foi considerado culpado por "realizar atividades missionárias ilegais", ao fazer estudos bíblicos semanais em sua casa, na Rússia. Ele levou o seu caso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, representado pela Alliance Defending Freedom International (ADF), uma instituição de caridade de liberdade religiosa.
Donals Ossewaarde é mais um dos 30 indivíduos e grupos batistas a serem processados ??de acordo com a lei, além de mais de 35 evangélicos. Outros ligados às igrejas pentecostais, apostólicas e presbiterianas mostram que os cristãos são o maior grupo visado pelas leis.
Fonte: www.cpadnews.com
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